O Sonho de Sheith

Boa noite senhores ouvintes e meus queridos amigos. Ora vejam quem está aqui hoje! Seja bem vindo querido Elendil! Estou prestes a contar uma história sobre o sonho de uma grande amiga nossa. Sente-se e ouça mesmo que seja uma parte é muito bonito.

=Na noite passada, quando eu voltava para casa depois de sair da Taverna , encontrei a Elfa Sheith que estava radiante! Perguntei o motivo de tanta luz e ela me disse que foi um sonho que teve e me contou sobre. Vou contar agora para vocês.

Sheith sonhou que estava contando estrelas, e na "vigésima terceira" estrela, ela notou que algo estranho aconteceu, porque teve a nítida impressão de que o brilho da "vigésima terceira" estrela estava aumentando de maneira exuberante. Parecendo que ia ao encontro dela!Sheith parou de contar!

Nem teria mesmo como continuar depois de ver uma "estrela viva”. Ela ficou presa na beleza da "Vigésima terceira" estrela! Era a mais bela de todas. Possuía um brilho prateado inigualável, irresistível, e quanto mais Sheith olhava desacreditando em seus próprios olhos, a estrela parecia estar mais próxima dela. Para ser sincero Sheith nem sabia se estava sonhando ou se realmente estava vivendo aquele momento mágico.

Ela fechou os olhos, o coração batia descompassado, ela não tinha certeza se estava com medo da estrela estar se aproximando tanto ou se era a euforia da experiência fantástica que estava vivendo.

Para seu deleite! Sheith sentiu algo diferente, algo que jamais havia sentido, nada se comparava... Nem mesmo a paixão, a compaixão, o amor, o ódio, não havia substantivos, concreto ou abstrato, para aquele sentimento. O que ela sentiu foi uma incógnita, porém, foi muito tão bom que Sheith se sentiu no ar. Quando Sheith abriu os olhos, Não existiam mais estrelas, nem céu noturno azul marinho... Existia apenas um clarão que envolvia tudo, era como se a estrela estivesse diante dela! Penetrando nos olhos dela!

Sheith fechou novamente os olhos, entretanto, mesmo com os olhos fechados, e as pálpebras cerradas, ela continuava a ver o maravilhoso, inigualável e prateado clarão. Então resolveu manter os olhos abertos! Não adiantaria mesmo fechá-los. Nesse exato instante ela percebeu maravilhada , que, não estava mais na sua casa olhando pela janela, estava flutuando no céu, assim como uma pluma leve, leve, em meio às outras estrelas.

- E aquele brilho que antes quase a cegava, agora estava todo nela, por dentro dela. Ela e o brilho faziam parte um do outro.

E Sheith chorou com a emoção completamente incontida, eram lágrimas doces que inebriavam. Como se sempre soubesse disso Sheith percebeu e com toda certeza que existe uma estrela para cada um de nós.
E Como somos pobres mortais que geralmente só usamos menos de dez por cento de nossa “cabeça”. Não temos a mínima ideia de qual estrela é o “nosso Gêmeo”. Mas as estrelas sabem a quem e a qual de nós ela pertence. E o maravilhoso acaso deu a Sheith a chance de saber qual era a sua estrela.

A “vigésima Terceira” a partir da ursa maior. Ela descobriu por amá-las. Por estar ali e saber apreciar a beleza e a magnitude das estrelas. Por seu grande amor Sheith foi presenteada com uma visita de sua estrela que a levou para um passeio no firmamento. Disseram a jovem Elfa coisas que só as estrelas sabem! A fez sorrir e chorar! Mostrou a ela o seu passado e a fez refletir sobre o seu presente. E como não podia deixar de ser, Sheith ficou esperando que a estrela também lhe mostrasse o futuro...
E a bela estrela de magnitude incomparável, incompreensível, lhes disse com um sorriso, mas com desaprovação:

-“Oh doce Elfa perdoe-me! Mas o futuro, cabe a você descobrir! Eu sempre estarei aqui, sempre a protegerei aqui de cima te velando, te guiando, porém, não posso tomar decisões por ti." 

Sheith quase chorou! Mas não ficou triste, porque o que a estrela disse a ela: estava completamente correto, o nosso futuro cabe a cada um de nós traçarmos de acordo com o que vier e sabermos enxergar quando ele se fizer "presente". Sem medo, sem desvarios, e com a certeza de que podemos tudo, desde que seja com a proteção divina.

A Estrela permitiu a Sheith conhecer um de seus segredos. Disse a ela que quando olhamos para o céu, e o vemos estrelado e reluzente, é por que as estrelas estão felizes e festejando. Elas festejam porque não há nuvens cobrindo-as, sendo assim, elas podem velar e guiar seus representantes aqui na terra. E que, elas choram quando o céu está nublado, porque não poderem nos ver, e aí chove toda chuva que cai são as lágrimas das estrelas. A “vigésima terceira” estrela também apresentou a Sheith algumas outras estrelas, algumas muito brilhantes, umas totalmente opacas, outras com um brilho fosco, e até estrelas sem brilho algum, só o meteorito mesmo. Que triste isso amigos!

Sheith perguntou a uma dessas estrelas sem brilho: Para onde tinha ido a resplandecência dela e porque não estava reluzindo também? A estrela apagada respondeu bastante triste:

- “Querida Elfa! Nosso brilho depende de atos cometidos por vocês, bons atos mais brilho, maus atos menos brilho, até a nossa morte”.

Sheith ficou muito triste e penalizada com isso. Olhou para a estrelinha sem resplandecência e perguntou quase sem voz:

- Você já está morta?

A estrela suspirou fundo e respondeu:

- Ainda não, minha morte só será definitiva, quando meu representante na terra também morrer. Quando isso acontecer eu virarei pó, porque ele não me deixou nada para luzir.

Sheith chorou muito sem saber como ajudar. A Estrela de Sheith a tirou de lá porque percebeu a tristeza da Elfa e a afastou das estrelas solitárias.
             A Jovem Elfa acordou pela manhã, com esse sonho nítido na mente.
E ficou pensando na “sua” estrela o dia inteiro, e ao anoitecer, correu a contar as estrelinhas na mesma direção em que encontrou a “vigésima terceira” estrela e não a viu.

Sheith me disse que se conformou de que foi apenas um lindo sonho. E como só há uma maneira de ver sua estrelinha novamente. Todas as noites ela deita e espera com os olhos fechados e o coração saltando de emoção que sua estrela retorne e o clarão a leve para passear no céu outra vez, levando-a por lugares onde somente sua alma pode ir.

Em uma noite Sheith conheceu sentimentos maravilhosos e indescritíveis como também a tristeza e a felicidade. O que será realmente que aconteceu com minha amiga meus atentos ouvintes?

= Sheith sonhou ou foi levada a um passeio com sua estrela gêmea por ser uma pessoa que ama a natureza? E você meu adorado Elendil o que acha?

*= Bem, meu tão igualmente adorado amigo! A estrela é um símbolo muito importante para todos os seres deste universo ou de qualquer outro. As estrelas são seres vivos e pensantes. Se no “Sonho de Sheith” a estrela disse serem gêmeas, eu creio que não foi apenas um sonho. Creio que a Estrela se sentindo tão amada nutriu o desejo de encontrar seu gêmeo e sentirem juntas esse grande amor. Não somente Sheith fora feliz com esse encontro; dando que, existem muitas estrelas esquecidas. As duas foram felizes com esse encontro. E se Sheith não perder a esperança e for persistente no seu amor ainda se verão muitas e muitas vezes.

= Ora vejam! Palmas para esse grande Elfo por esse final vibrante da história de minha amiga Elfa.
Agora vou partir junto com meu amigo e ouvir mais sobre o pensamento dele sobre as estrelas..
Fiquem todos com Deus.

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